O produto medicinal de Cannabis é utilizado em todo o mundo. No Brasil, passou a ser usado de forma terapêutica em 2014 a partir da constatação de que a frequência das crises convulsivas em casos de Epilepsias refratárias podia ser reduzida.
Todo o processo de importação do produto, desde aquela época, era avaliado e acompanhado pela Anvisa. E é justamente esse órgão regulamentador que nos informa quais são as doenças que receberam o maior número de aprovações de autorizações para importação dos extratos derivados de Cannabis para o Brasil. De tempos em tempos, a Anvisa publica a grade atualizada das doenças mais frequentemente tratadas com o produto.
Ainda prevalece, em primeiro lugar, o tratamento dos diferentes tipos de Epilepsia seguida pelo tratamento dos casos de autismo. Ansiedade, depressão e dor crônica são as outras doenças para as quais os números de prescrição médica vêm crescendo, visto que muitas pessoas vêm optando pelo uso de medicamentos com muito menos efeitos colaterais, como é o produto de Cannabis Medicinal frente a determinados psicofármacos (ansiolíticos e antidepressivos) e opioides.
Na sequência vem a doença de Parkinson, transtornos dos tecidos moles, câncer, Alzheimer com certa ressalva aos dados da literatura científica que afirmam que nem todos os sintomas dessas doenças têm resposta perante o uso de Canabidiol, o princípio ativo em destaque da Cannabis Medicinal. Segue a lista com a Esclerose Múltipla, enxaqueca, transtorno bipolar, neuropatia periférica, fibromialgia e transtornos do sono.
Para não errar no tratamento é importante estar acompanhado dos cuidados de um especialista. Consulte o médico.
